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Um dos agressores, polícia à paisana

No dia da greve geral, de entre todas as detenções que foram consideradas improcedentes, houve uma que foi especialmente violenta. Ocultada pelos meios de comunicação social (mesmo a RTP, que mais tarde se gabou de ter estado presente) enquanto lhes foi possível, acabou por ser divulgada, depois da pressão de acrivistas sobre estes meios.

Um grupo de polícias à paisana, entre os quais o da fotografia, agrediram brutalmente um transeunte da Calçada da Estrela sem motivo aparente e com uma brutalidade desproporcionada e inapropriada (já que a vítima não ofereceu resistência nem estava armada). Quando finalmente divulgado o incidente, a PSP apressou-se a inventar um mandato de captura da Interpol e um alemão especialmente agressivo e procurado por acusações muito graves. MENTIRA! Sem vergonha, a polícia que deve proteger-nos mentiu.

Aqui pode consultar-se um relatório completo redigido com a ajuda de uma das testemunhas presentes e com as ligações para as reportagens sobre o caso.

Nous, on est déjà au XXIème, mais vous avez bien le temps de ratrapper, si vous vous en mettez vite fait!

Das coisas que mais me irritavam em França, esta ganhava. Socialmente, sempre que não estava num grupo que se tratasse na base do primeiro nome, as apresentações tinham uma ordem específica:
1) Mme ou mlle: casada ou solteira, pertence a um pai ou a um marido? Antes de tudo, a primeira coisa a declarar era casada ou solteira!
2) Apelido: nome do dono.
3) já não temos tempo… nem é nada de importante

Nos formulários oficiais, impostos, segurança social, universidade, qualquer coisa: no cabeçalho, primeira pergunta, antes do nome, antes de tudo, mme, mlle ou m. Se for mulher tem que declarar à cabeça se é casada ou solteira. Antes de tudo. Ainda não tem nome, não tem idade, não tem rendimentos a declarar, mas já tem dono.

Eu chamava-lhe primitivismo, filha da putice, medievo no pior dos sentidos, machismo inculcado nas carolas. Bestialidade. A avaliar pelos comentários que a ministra que propôs a abolição teve que ouvir, fui muito meiguinha no que lhes chamei. Bom… será que o hexágono chega algum dia ao século XXI?

 

VER PARA AGIR

Porque só depois de sabermos o que constitui cada pequena parcela da dívida pública poderemos saber o que pensar dela. Quando soubermos quanto devemos, a quem, a título de quê. Depois teremos nas nossas mãos toda a informação para pensar, reflectir sobre cada parcela da dívida e saber, assim, o que queremos exigir ao governo relativamente a cada uma (se alguma exigência há a fazer). Mas primeiro a informação, a transparência. É isso a auditoria: transparência e informação nas nossas mãos.

Cidadã, porque só a iniciativa cidadã garante total transparência. O governo tentaria esconder todos os erros dos governos passados do mesmo partido, para evidenciar apenas os erros do partido oposto. As grandes auditoras têm um papel tão importante na geração da crise e no lucro que dela tiram, que não garantem a menor imparcialidade. Portanto, apenas uma comissão designada pela cidadania pode conseguir a transparência necessária.

Na Irlanda o mesmo processo começa a produzir resultados concretos. Não é um processo vazio. Tem resultados.

Depois, de informação na mão e punho em riste, depende de nós o que fazer com ela.

Ligações:

http://auditoriacidada.info/

http://www.facebook.com/pages/Iniciativa-por-Uma-Auditoria-Cidad%C3%A3-%C3%A0-D%C3%ADvida-P%C3%BAblica/242233212502615

Aqui: “No Egeu, algo de novo?”

A proposta de referendo muito bem explicada pelo Luís Bernardo, com links, detalhes e respostas às perguntas mais óbvias.

Auditoria

Que se lixe a troika